Pablo Neruda Brasil: janeiro 2011

Divisão dos Arquivos

O Blog Pablo Neruda Brasil está apresentado em quatro seções obedecendo à data de publicação da matéria:

Arquivo Cecilia Zokner

Os breves textos sobre a poesia de Pablo Neruda foram publicados sob a rubrica Literatura do Continente no jornal O Estado do Paraná, Curitiba e fazem parte, juntamente com outros textos versando sobre Literatura Latino-americana, do Blog http:\\www.literaturadocontinente.blogspot.com.br. Os demais, em outras publicações.

Arquivo Adriana

Chilena de Concepción, amiga desde 1964, quando convivemos em Bordeaux, ao longo dos anos me enviou livros e recortes de jornal sobre Pablo Neruda. Talvez tais recortes sejam hoje, apenas curiosos. Talvez esclareçam algo sobre o Poeta ou abram caminhos para estudos sobre a sua obra o que poderá, eventualmente, se constituir uma razão para divulgá-los.

Arquivo Delson Biondo

Doutor em Literatura na Universidade Federal do Paraná. No ano do centenário de nascimento de Pablo Neruda, convidei Delson Biondo, meu ex-aluno do curso de Letras para trabalharmos sobre “Las vidas del Poeta, as memórias de Pablo Neruda”, constituídas de dez capítulos, publicados, em espanhol, na revista O Cruzeiro Internacional, no ano de 1962. Iniciamos o nosso trabalho com a sua tradução, visando divulgar, no Brasil, esse texto do Poeta que somente anos mais tarde iria fazer parte de seu livro de memórias Confieso que he vivido. Todavia, várias razões impediram que a tradução fosse publicada no Brasil, mas continuamos a trabalhar sobre “Las vidas de Poeta” no que se referia aos aspectos formais comparativamente a esses mesmos textos que passaram a fazer parte de Confieso que he vivido. Além desse estudo comparativo, pretendíamos nos aproximar, minuciosamente de cada um dos capítulos de “Las vidas del Poeta”. A comparação foi realizada e o estudo do primeiro capítulo concluído. Estávamos já, terminando a redação do estudo do segundo capítulo quando Delson Biondo veio a falecer em maio de 2014. Assim, as notas comparativas dos textos nerudianos e o estudo do segundo capítulo de “Las vidas del Poeta” não foram concluídos. Penso que a eles nada devo acrescentar.

Arquivo Aberto

Arquivo Aberto à recepção de trabalhos escritos em português ou espanhol que tratem da obra de Pablo Neruda, obedeçam às normas da ABNT e sejam acompanhados de um breve curriculum do autor. Os trabalhos poderão ser enviados para publicação neste Blog pelo e-mail pablonerudabrasil@gmail.com.

7 de janeiro de 2011

La hija olvidada de Pablo Neruda revive en un poético documental

“Yo bauticé a Malva Marina del Carmen, la hija de Neruda”, de Toño Freire, retrata a la única hija del Nobel y María Antonieta Hagenar.

Juan Ignacio Silva y Carlos Andueza

"En la medida que más y más pienso en el tema, me doy cuenta que menos sé", dijo ayer Bernardo Reyes, sobrino de Pablo Neruda, en el lanzamiento del documental "Yo bauticé a Malva Marina del Carmen, la hija de Neruda". La Sala América de Ia Biblioteca Nacional no daba abasto.

Más de 150 asistentes ocupaban Ias butacas y Ios pasillos, todos atentos frente a Ia terna conformada por Reyes, eI crítico Camilo Marks y eI periodista Tono Freire, director de Ia producción. "La vida de Neruda es casi espectacular, pero a la vez muy desconocida, inaccesible, y esta película lo demuestra", dijo Marks, mientras Freire anunciaba que sólo se exhibirían 20 minutos del total de 40 de Ia producción.

El centro del documental es una serie de entrevistas entre el realizador y Juan Mujica de Ia Fuente, ex diplomático y padrino de Ia única hija del poeta chileno con María Antonieta Hagenaar. "Conocí a Mujica en 1994 cuando yo era agregado cultural en Lima. Me contó su historia sobre su amistad con Neruda, en los tiempos en que el Premio Nobel era cónsul en Madrid, y los detalles del bautizo de Malva Marina", dice Freire. La hija del poeta nació el 19 de agosto de 1934 con hidrocefalia.

"Mujica me contó que los padres de Malva tenían premura por bautizarla por temor a que Ia guagua no sobreviviera por Ia enfermedad. Me dijo: 'Me lo pidieron a mí, y yo le agregué el nombre del Carmen en homenaje al padre de Neruda'", agrega el director.

Poco después del nacimiento de Malva Marina, Neruda rompió con su esposa, conoció a Delia del Carril y se fue con ella a México a causa de Ia Guerra Civil española, Hagenaar escapó a Holanda, donde dio a su hija en adopción. La niña fue criada por una pareja de holandeses y murió a los ocho años de edad. "En el círculo social por donde se movía el poeta no veían con buenos ojos a su esposa y su hija: decían que era una 'jirafa' y un 'monstruo'.

Pero Neruda nunca permitió que hablaran mal de ellas: siempre decía que eran 'seres humanos'.

Freire grabó la entrevista y esperó el momento en que le fuera útil. En 2003, el académico chileno Antonio Reinaldos descubrió la tumba de Ia hija de Neruda en Gouda, Holanda. Cuatro años después, Bernardo Reyes, sobrino del Nobel publicó "EI enigma de Malva Marina", texto que provocó mucho impacto por el desconocimiento general del episodio. Eso animó a Freire a rescatar su material y complementarlo con imágenes grabadas en España, Perú y Chile, y con testimonios de personas que conocieron a los protagonistas de los hechos.

Arquivo Adriana - El Mercurio, Santiago, 7 enero 2011

Cecilia Teixeira de Oliveira Zokner

Doutora em Literatura Comparada pela Universidade de Bordeaux, França com a tese A influência da França na obra de Fialho de Almeida, defendida em 1967 e publicada pela Universidade Federal do Paraná em 1974. Também publicou Para uma crítica latino-americana e artigos que apareceram em várias revistas acadêmicas além de artigos semanais no jornal Estado do Paraná, sob a rubrica Literatura do Continente. Redatora da Revista Letras Universidade Federal do Paraná, Diretora do Centro de Estudos Portugueses onde criou a revista Arquivos, Presidente da Associação de Professores de Espanhol do Estado do Paraná quando criou a revista Cuadernos de Hispano-América. Nascida no Rio do Sul onde fez seus primeiros estudos e se licenciou em Letras Neolatinas pela Universidade Federal do Paraná. Morou no Uruguai, em Portugal e na França, como bolsista respectivamente da Fundação Calouste Gulbenkian e do Governo Francês. De volta ao Brasil, lecionou Literatura Hispano-Americana na Universidade Federal do Paraná. Aposentada, atualmente trabalha sobre El hombre que trasladaba las ciudades do romancista chileno Carlos Droguett.